Tablets e smartphones têm impacto negativo no desenvolvimento de crianças até 3 anos

As crianças com idade inferior a três anos que passam muito tempo a usar dispositivos com ecrã de toque desenvolvem a linguagem de forma mais lenta, indica um estudo.

A pesquisa é da responsabilidade do Cohen Children's Medical Centre, nos Estados Unidos, e indica que a idade a partir da qual as crianças expostas de forma precoce a gadgets com ecrãs de toque, como smartphones ou tablets, é em média os 11 meses.

Os pais (60% dos inquiridos nesta pesquisa) estão convencidos que os jogos educativos podem dar um contributo importante para o desenvolvimento das crianças, mas a pesquisa não encontrou evidências desse beneficio. Pelo contrário.

O mesmo estudo revela que as crianças expostas a este tipo de gadgets na idade em análise passam, em média, 36 minutos diários em frente ao ecrã do smartphone ou do tablet.

Revela-se ainda que os pais convictos dos benefícios dos conteúdos multimédia para o desenvolvimento dos bebes estão a substituir a compra de brinquedos tradicionais e de livros por jogos e conteúdos digitais.

De sublinhar no entanto que a amostra envolvida no estudo é reduzida. Foram ouvidas na pesquisa 65 famílias. Neste grupo 63 usavam dispositivos móveis com ecrãs de toque. 

ALERTA: Vírus “lol” anda pelo chat do Facebook

As redes sociais são actualmente um dos principais alvos dos piratas informáticos. Neste tipo de plataformas, visitadas diariamente por milhões de utilizadores à escala mundial, tem vindo a ser comum a prática de ataques informáticos a vários níveis e com os mais diversos objectivos Desta vez, o alerta vai para um vírus que chega através do chat “camuflado” com a mensagem “lol”.



Se é utilizador do Facebook e estranhamente recebeu uma mensagem de um amigo no Facebook com a mensagem “lol” “Photo_xxx.zip ou “IMG_xxxx.zip”, não tente sequer abrir pois este é um vírus.



Este vírus tem a capacidade de infectar o seu sistema, assim como “sequestrar” a sua conta de Facebook. Além disso, depois de infectado, o  vírus”lol” passa a ser propagado pelos nossos contacto. Dentro da “suposta” foto vem um ficheiro em java, que nos leva a fazer download de malware , a partir  do Dropbox. O Malware ainda não foi propriamente identificado, mas ao que consta há já várias variantes.



Para se protegerem deste tipo de vírus, uma vez que ainda não há qualquer solução, basta que estejam atentos às mensagens que recebem. Caso já tenham executado este ficheiro, alterem de imediato a password de acesso ao Facebook e realizem rapidamente um scan ao vosso sistema.

Windows XP com 27% de quota: estará o mundo preparado para a mudança?

Março foi o último mês em que o Windows XP viveu de forma plena e ainda sob os desígnios da Microsoft. Daqui para a frente não há suporte oficial e será interessante ver como evoluiu a quota de mercado do sistema operativo.

Faltam poucos dias para que o Windows XP deixe de contar com o suporte oficial da Microsoft. O sistema operativo terminou o mês de março garantindo presença em 27,69 % dos computadores mundiais. Uma taxa elevada sabendo o que está para acontecer. Nos próximos meses o XP não vai desaparecer das análises estatísticas e será relevante acompanhar a evolução de um software mais permeável a ataques informáticos.

O Windows XP perdeu 1,84 pontos percentuais em comparação com os valores de Fevereiro, mas continua a ser de longe o segundo sistema operativo mais popular. Na terceira posição surge o Windows 8 com 6,41% de quota de mercado. O mais recente, o Windows 8.1, segue no quarto posto com uma taxa de 4,89%.

O Mac OS Mavericks, com uma quota de 3,75%, é o primeiro dos não-Windows a surgir na lista da Net Applications:



As duas versões mais novas conseguiram ganhar algumas décimas de pontos percentuais, um valor residual olhando para o processo de transição que deveria estar a acontecer. Na primeira posição continua destacadíssimo o Windows 7 com 48,77%. Esta versão ganhou inclusive mais de um ponto percentual em comparação com o mês anterior. 

Numa votação recentemente promovida pelo TeK foi possível ficar a conhecer quais as intenções dos detentores de computadores com Windows XP: 13% vão deixar de usar esse PC, outros 13% ponderam trocar de sistema operativo, 8% vão migrar para o Windows 7, enquanto 45% - a grande maioria – está com ideias de migrar para uma das novas versões. 

O TeK elaborou ainda uma lista de alternativas que os utilizadores podem consultar caso estejam com ideias de desistir do Windows XP. 

As melhores apps da semana

As aplicações desenvolvidas em Portugal assumiram um destaque especial esta semana. Passaram pelo TeK jogos de esmagar qualquer ameaça e aplicações de pôr a mão na consciência, que em comum têm o facto de terem sido desenvolvidas em Portugal. 

A produtividade também mereceu destaque, com aplicações que permitem chegar mais longe nas pesquisas ou ouvir e ver intervenções capazes de tirar qualquer um do sofá e criar o seu próprio projeto. Siga a lista e veja o que lhe apetece ver ou rever, segunda a sábado. 

Se conduzir, não escreva: envie mensagens com um abanão do telemóvel
ShakeSend é uma aplicação portuguesa que tanto quer automatizar o envio de mensagens como quer consciencializar para o perigo de usar o telefone durante a condução. A aplicação estreou no iOS, mas não chegou como pretendido por culpa da Apple. 

"Podes descer", "estou a caminho" ou "aparece cá fora" são mensagens que qualquer condutor já enviou a um grupo de amigos quando é o seu dia de dar boleia. Um conjunto de mensagens tão popular como "já cheguei", "cheguei bem" ou "mãe não é preciso preocupares-te mais" para os que têm como tradição viajar e enviar a mensagem a dizer que tudo correu pelo melhor. 

Foi a pensar principalmente nestes dois tipos de utilizadores - os que dão boleia e os que viajam constantemente - que a ShakeSend foi criada. Mas a aplicação também se adapta a todos as restantes situações onde o envio automático de mensagens para várias pessoas é uma prática comum. 

A ShakeSend tem a vantagem de permitir o envio de mensagens sem ser preciso olhar para o telemóvel. E isto pode ser feito através de um abanão no dispositivo ou através de um toque mesmo que o dispositivo esteja no bolso. 

Por este motivo também acaba por funcionar como uma app sensibilizadora para os perigos da utilização do telemóvel durante a condução. 

E este é um problema que efetivamente existe nas estradas portuguesas e de todo o mundo. A título de exemplo, numa das últimas operações feitas pela PSP, com o nome de Segurança Ativa e que decorreu em meados de março, no espaço de 24 horas foram cometidas 27 infrações por uso de telemóvel durante a condução. Em 2013 a GNR multou mais de 24 mil pessoas pelo mesmo motivo. 

Consciente desta realidade, Georges Ribeiro da Eleven Systems, empresa nortenha responsável pela ShakeSend, considera que existe uma oportunidade para esta aplicação. Outra vantagem está na possibilidade de ser definida uma ordem pela qual as mensagens são enviadas, ou definir mais do que um utilizador para receber a mensagem ao mesmo tempo. 

A aposta está a ser feita sobretudo em inglês para tentar também chegar a mercados internacionais. A internacionalização também tem outra razão de ser: as mensagens são enviadas através do Facebook e não através das operadoras de telecomunicações. "Em países como os EUA e a França, a subscrição de um tarifário com plano de dados é muito comum e os utilizadores estão sempre online", explicou Georges Ribeiro. 

E isto porque as API de desenvolvimento do Android e iOS também não permitem que seja enviada uma mensagem por um sistema automático, sem que haja uma confirmação. E esta restrição acaba por retirar grande parte do sentido que a Eleven Systems queria dar ao software, já que obrigaria, por exemplo, os condutores a tirarem os olhos da estrada. 

A Apple dificultou ainda mais a produção da aplicação. Devido às suas regras de "qualidade" a ShakeSend foi barrada por duas vezes antes de conseguir chegar à AppStore. A negação aconteceu porque a aplicação usava recursos do iPhone para funcionar em background que a Apple considerou como "não justificados". 

Perante tantos entraves, porque não foi lançada em primeira mão no Android? "É política da casa lançar sempre primeiro no iOS", explica Georges Ribeiro, ainda que a versão para o sistema operativo da Google esteja prometida, mas não sendo para já uma prioridade neste projeto. 

A prioridade passa por estudar serviços alternativos através dos quais as mensagens possam ser enviadas, por exemplo através do Twitter. Quanto à exploração do WhatsApp, um dos mais populares do momento, Georges Ribeiro disse preferir esperar para ver o que vai sair da integração com o Facebook. 

Apple regista patente de caneta digital para iPad

O cofundador da Apple, Steve Jobs, não apoiava o conceito de canetas digitais nos dispositivos móveis. Mas a marca da maçã está a trabalhar num novo conceito de stylus e fez um pedido de patente para a mesma.

"Quem quer uma stylus? Temos que a tirar, temos que a guardar.. Perdemo-las… Yahccc. Ninguém quer uma stylus". Estas foram as palavras proferidas por Steve Jobs durante a apresentação do iPhone original. Talvez as palavras menos simpáticas só se aplicassem afinal ao uso de uma caneta digital no smartphone, pois para o iPad parece que alguém na Apple tem outras ideias.

A publicação Apple Insider revela um pedido de patente feito pela tecnológica de Cupertino onde a criação é justamente um estilete. Mas não é uma stylus qualquer. É uma caneta que tem uma ponta extensível, tem sensores de luz e tem também sensores de movimento.

De acordo com os esquemas revelados no registo de propriedade intelectual, a Apple quer criar "A" ferramenta de trabalho digital para os criativos. Através da regulação do tamanho da ponta da stylus o utilizador teria um traço mais fino ou mais grosso - algo que a Samsung faz através dos sensores de pressão.

Uma maior extensão da ponta da caneta transformaria o periférico em algo semelhante a um pincel, já que a ponta desdobrar-se-ia em várias extremidades. O controlo do tamanho da ponta seria feito através de um sistema de rotação ou através de um botão lateral, algo que já é aplicado em algumas das canetas tradicionais. 

Uma das funcionalidades que mais se destaca no entanto é a capacidade que a caneta teria na captação de luz. Ou seja, o utilizador seria capaz de apontar a caneta para um objeto, "roubar" a cor desse objeto e de seguida começar a desenhar nesse tom. 

Vale a pena relembrar que o registo de patentes não implica que as tecnológicas estejam realmente a desenvolver o produto, e mesmo que o façam, nada garante que cheguem ao mercado. Mas é sempre significativo ver quais os planos que as empresas como a Apple consideram e ver como a mentalidade de uma empresa pode evoluir com os anos e com a pressão do mercado. 

A Samsung provou através da linha Note que tanto existe procura para smartphones com ecrãs de cinco ou mais polegadas - o que agora é uma norma -, como provou que o uso de canetas digitais em dispositivos móveis pode ter as suas vantagens, sobretudo a nível de produtividade. 

iOS 7.1 trouxe de volta os problemas de bateria aos iDevices

O lançamento do iOS 7.1 no início desta semana veio trazer algumas novidades aos iDevices que eram esperadas. Depois de várias versões de actualização para resolver alguns bugs que foram sendo identificados, esta foi a versão que voltou a trazer alterações de fundo ao iOS.

Mas com a utilização do iOS 7.1 durante os últimos dias, muitos utilizadores voltaram a sentir problemas que se julgavam estar ultrapassados e que não voltariam a surgir.

Este novo problema, que tem sido repetidamente reportado por muitos utilizadores, está centrado no elevado consumo de energia e no esgotar da bateria em tempos que não são normais.

Estas queixas estão a ser colocadas em vários locais, cobrindo os normais fóruns da Apple e também no Twiter 

Estas queixas trazem de volta um problema que por diversas vezes tem surgido no iOS, sendo posteriormente resolvido pela Apple em actualizações posteriores.

Alguns utilizadores que viram este problema manifestar-se conseguiram, supostamente, resolvê-los através da realização de uma reposição do sistema, recorrendo ao iTunes.

Esta mesma solução tinha já funcionado antes, em 2011, aquando dos problemas que surgiram depois do lançamento do iPhone 4S.

Já antes do lançamento do iOS 7.1, o site ArsTechnica tinha feito uma comparação ao tempo de duração da bateria entre este novo sistema operativo e a versão anterior.

Nesses testes tinha sido mostrado que o iOS 7.1 teria alguns problemas de bateria na maioria dos equipamentos, havendo no entanto alguns em que houve alguma melhoria.

Está de volta um problema que se tem mostrado recorrente em algumas versões do iOS e que leva a um esgotamento rápido da bateria. A Apple ainda não assumiu o problema, mas de certeza que o está já a analisar e que muito em breve surgirá uma actualização que resolverá o problema.

Até lá apenas nos resta carregar mais frequentemente os dispositivos, para garantir que não ficam sem bateria.

Um milhão de Nokia X reservados na China em quatro dias

Com data de lançamento marcada para o 25 de março, o primeiro modelo Nokia a juntar "o melhor dos dois mundos" Microsoft e Android já conta com um milhão de pré-encomendas no mercado chinês.

A linha de equipamentos com o sistema operativo móvel da Google, mas construídos em cima das principais aplicações da Microsoft, foi anunciada durante a última edição do World Mobile Congress, já com a perspetiva de que ficaria disponível em diferentes mercados, mas com prioridade para as economias emergentes.

A gama é composta por três telemóveis, Nokia X, o Nokia X+ e o Nokia XL que apesar de serem Android e de garantirem acesso a milhares de aplicações do sistema operativo da Google, vêm carregados com software da Microsoft. 

Skype, Outlook, Nokia Here e Nokia Mix Radio são algumas das aplicações nativas dos novos equipamentos. 

Os três equipamentos são diferentes entre si. O Nokia X tem 4GB de armazenamento, 512MB de RAM uma câmara fotográfica de 3 megapíxeis. O modelo X+ tem um ecrã de quatro polegadas, enquanto o Nokia XL tem um ecrã de cinco polegadas com uma resolução de 800×480 píxeis, 4GB de espaço interno, 768MB de RAM e uma câmara de cinco megapíxeis. Todos veem equipados com Android 4.1.2. 

O Nokia X já está à venda na India e na Malásia e chegará ao mercado chinês no dia 25 de março. Na China, de momento está disponível para pré-encomenda, tendo em quatro dias reunido mais de um milhão de pedidos, segundo avança a imprensa internacional com base na informação publicada via Weibo. 

A Nokia não revela previsões, mas não esconde que pretende aproveitar a oportunidade oferecida pelos mercados emergentes.